Os caras tinham um enorme potencial que pode ser conferido AQUI , mas infelizmente... vai saber o que aconteceu.
Banco de Dados
Notícias sobre a cena musical independente, ou não, da cidade de Fortaleza.
domingo, 6 de maio de 2012
Da série 'bandas que você deveria conhecer. MONOPHONE.
Uma banda foda daqui de Fortaleza, que apareceu, fez 'campanha' na tevê união e depois sumiu. Acabou.
Os caras tinham um enorme potencial que pode ser conferido AQUI , mas infelizmente... vai saber o que aconteceu.
Os caras tinham um enorme potencial que pode ser conferido AQUI , mas infelizmente... vai saber o que aconteceu.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Audiopane
Bom, estava eu numa situação um
tanto quanto embaraçosa, e sem saber o que fazer da minha vida, em um instante
pensei: vou voltar no tempo. E tudo que foi necessário para isso foi beber. Daí,
bebedeira após bebeira, lá fui parar, naquela salinha apertada, sentado no
coxão, observando fontes ligadas na mesma tomada, tomando cerveja e esperando.
Um pouco mais de piada aqui, um ‘vai tomar no cu’ gratuito acolá. E o primeiro
acorde. Não lembro qual foi a musica, mas lembro a sensação. Realmente voltei
no tempo!
Era tanta energia, em cada solo improvisado, em cada arranjo que se formava.
Ali estava eu, envolto de Audiopane.
Imagine só, três personas
totalmente diferentes que, no entando, visualmente e musicalmente conseguem
atingir uma homogeniedade quase ramonica (quem ouve Ramones do primeiro ao
ultimo disco, entenderá). Em uma ponta do isósceles, ele, o inresitivel Bode,
Ton Seixas, Chartetton, possuidor de tantos heteronomios que Fernando Pessoa ,
de uma personalidade única, bluseiro, boêmio, na bateria. Necessario esclarecer
que Bode não era baterista, ele era o guitarrista da banda. Porém, ao ficarem
sem baterista, e com a iminêcia de uma ‘show’, assumiu as baquetas, e se tornou
o baterista da banda. No baixo, o ilustríssimo senhor Calvet, dono de uma
seriedade impar, e ao mesmo tempo, tão doido de pedra quanto os outros. Calvet
traz para a banda um lado mais pesado, já que parte de suas influencias são
bandas de trash metal, e até coisas piores e mais podres, como ele costuma afirmar.
Algo estranho para a maioria das bandas de rock, mas o baixista aqui é quem
possui um set de pedais maior. E por fim, Ismael, o Angelus. Principal
compositor, guitarrista e vocalista da banda. Ao que me parece, seu passado
musical é obscuro, cheio de avacalhações épicas (como a Galinha de Borracha: http://soundcloud.com/donangelus/wollkinho-a-galinha-de).
E por outro lado, traz consigo grandes canções de um punk rock inteligente,
renovado, por lado hostil, por outro instrospectivo.
Com pouco tempo de banda já
marcaram seu som nos ouvidos das pessoas mais antenadas. Enquanto se preparam
pra gravar/lançar os primeiros materiais oficiais, ai vai uma pérola, Freud
Explica.
Freud Explica
Freud Explica
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
E agora, José?
Obviamente, arte é invenção.
Inovação.
A indústria fonográfica beira um
caos, causado em parte pela internet e por toda acessibilidade aos avanços
tecnológicos (o que todo mundo já sabe). Entretanto, parte de sua ruína
deve-se a si mesma. Digo isso e provo de uma forma fácil. Observe os anos
noventa: uma série de artistas mainstream passaram a lançar gravações de baixa
qualidade ou ter coletâneas lançadas com grande parte do material de ensaio e
demos. Isso se deve, talvez, a um cara chamado Kurt Cobain. O Nirvana em seu
Unplugged MTV seguiu um caminho totalmente contrário ao esperado, dando ao
público um interesse maior nas emoções e na intimidade do artista que ali se
punha como se registrasse seu pré-velório. Resultado: tornam-se produto
gravações caseiras, demos, áudios de composições que jamais receberam um
tratamento final. Depois foi a vez de uma leva de artistas, como John Frusciante
(ex-Red Hot Chilli Peppers) e Elliott Smith lançarem um trabalho mais artesanal,
longe dos grandes estúdios e trabalhando o lo-fi. Pra por um fim nesse
paragrafo, lançaram uma das coisas mais lindas que já vi: o Box Anthology dos Beatles. Ponto.
Então, agora eu chego ao real assunto desse texto.
A indústria faliu. Aos poucos estamos livres de suas amarras.
Então, o que te impede agora? Você NÃO precisa da MTV pra ter teu clip
divulgado, não tem jabá pro youtube, não é novela da globo. Você NÃO precisa
assinar com a EMI pra ter teu disco a disposição do pais todo, a internet está
ai pra isso. As coisas não estão 'mais fáceis', estão mais acessíveis.
Trabalhando duro, se dedicando, o que te impede? Na verdade, vou ser mais
abrangente: o que nos impede? Os bares não vão te contratar? Bom, você continua
precisando ser realmente bom, fazer-se entender e compartilhar algo de si para
atrair as pessoas. Aliás, compartilhar é uma palavra que mudou de significado,
depois do facebook. Compartilhar agora me parece um
sentimento, aquele em que você procura se reconhecer no outro, e assim
conseguir tirar dele uma risada, uma sensação de igualdade, sem excluir a ideia
de que somos totalmente diferentes. É achar nos detalhes daquilo que você faz,
aquilo que o próximo gosta de ver sendo feito. A música não foge disso
(muito pelo contrário, se apega a essa ideia). O simples, o que remete ao
passado, traz lembraças, o que te põe pra frente, que te pega nas inseguranças,
é o que conquista o público, que antes era alvo das bandas indie, dos artistas
‘folks’, o público tido como alternativo. Mas hoje, todo mundo é alternativo!
Usamos o mesmo canal de comunicação e não
precisamos buscar nosso caminho de uma forma individualista, passando uns por
cima dos outros. Você pode ter um blog, uma página pra postar fotografias, uma rádio, um disco lançando, e sabendo se comunicar, poderá atingir um público, ai mesmo no
seu bairro, que com certeza vai receber tua arte 'numa boa'. Só falta ação, pois o mundo
já está pronto prá você (pra nós).
Berg Menezes e os Lupados
-futuragora-
-futuragora-
sábado, 4 de fevereiro de 2012
O Circo dos Beatles.
Se é pra tocar musica dos outros, que seja assim, um espetáculo, não meras interpretações, sem quase nenhuma inovação.
Mais informações sobre como foi o espetáculo: AQUI
Enquanto preparo o primeiro post oficial, uma mostra de como a criatividade não tem limites e de como Fortaleza culturalmente não para!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Sobre o blog.
Acho que a descrição define tudo.
Há uma crescente cena musical autoral em Fortaleza. Uma geração nova de músicos está tentando aparecer para os ouvidos (e olhos) das massas, para os jovens da cidade. Para aqueles que acham que o ultimo pacote do biscoito foi o Nirvana ou os Los Hermanos. Para aqueles que anseiam algo novo. Do punk ao forró. Da mpb canção à instrumental. Intérpretes, instrumentistas, compositores formando uma cena que pouco se compromete com a ''cara da cidade'', com os padrões comerciais, mas sim (e pela talvez primeira vez) com a arte em si, com o fazer musical acontecendo e chegando, invadindo e tomando os espaços culturais que é de direito daqueles que realmente vivem de e para arte.
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